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Peixes ornamentais - Campus de Alegre reforça estruturas para pesquisa

Criado: Sexta, 25 de Fevereiro de 2011, 20h56 | Publicado: Sexta, 25 de Fevereiro de 2011, 20h56 | Última atualização em Segunda, 30 de Maio de 2016, 16h51

Além de todas as frentes de trabalho que o Campus de Alegre está abrindo para melhorar e adequar sua estrutura física para as novas metas dentro da educação, pesquisa e extensão, no mês de fevereiro, o setor de aqüicultura do mesmo Campus estréia um sistema de circulação fechada com capacidade de 36 aquários experimentais de 50 litros, planejado para rodar até três trabalhos simultâneos de pesquisa dentro do Laboratório de Espécies Ornamentais, que virá a contribuir muito para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, educação e extensão, como PIBIC, PIBIT entre outros.

O sistema é composto por três bancadas independentes, tendo cada uma delas 12 Aquários de 50L, interligados por uma linha de alimentação de ar e outra de alimentação de água. Com uma capacidade de renovação de água no sistema de mais de 15 vezes o volume dos aquários no dia, o mesmo é dotado de um filtro biológico segmentado em quatro partes, o que permite que o sistema trabalhe sem sobrecarga com até 500g por aquário experimental.

O sistema foi criado para trabalhar principalmente com organismos aquáticos em fase inicial de vida (juvenis), pois apesar de possuírem menor biomassa, ficam melhor acomodados nos aquários. Os organismos aquáticos nas fases iniciais de vida possuem um metabolismo muito acelerado, causando uma descarga de metabolitos e excretas na água muito grande, o que necessita de um sistema de filtragem compatível e eficaz, não permitindo, dessa forma, influência desses metabólitos ou das excretas sobre os resultados das pesquisas realizadas no mesmo.

Todo o sistema foi construído com apoio da direção do Campus, tanto na parte de mão de obra como na parte financeira e também através de recurso captado por projetos com a Fundação de Amparo a Pesquisa do Espírito Santo (FAPES). Além, é claro, da participação dos alunos do curso de tecnologia em aqüicultura (5º período (Marcelo Daros Matielo), 3º período (Samuel Louzada Pereira, Lucas Pedro Gonçalves Junior, Ismael Rafani da Silva Amorim e Tainara Rodrigues Mauricio) e 6º período (Douglas Alvaristo Fernandes).

Com esse sistema e com a dedicação de todos que aqui trabalham fica cada vez mais fácil alcançar os objetivos pleiteados e planejados para os alunos interessados a trabalhar com organismos aquáticos, para os professores que também querem realizar seus trabalhos nessa área e para o Campus de Alegre, que a cada dia mostra-se mais capaz de desenvolver e cumprir com suas novas metas estabelecidas.

 

Prof. Pedro Pierro Mendonça
Docente do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura do Campus de Alegre

 

 
 
 
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