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Apresentação dos resultados da Expedição Científica ao Rio Itapemirim

Publicado: Sexta, 04 de Outubro de 2019, 11h20 | Última atualização em Sexta, 04 de Outubro de 2019, 13h16

Professores do Ifes - Campus de Alegre participaram na última quarta-feira (2) da reunião Frente Parlamentar de Fiscalização de Obras e Coleta e Tratamento de Esgoto no Estado, que aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. 

Na oportunidade o tema abordado foi “RIO ITAPEMIRIM – Situação atual e desafios”, com explanação de Dalva Ringuier, ambientalista e coordenadora da Expedição do Rio Itapemirim, Karla Maria Pedra de Abreu, bióloga e professora do Curso de Ciências Biológicas do Ifes - Campus de Alegre e Bruno de Lima Preto, engenheiro agrônomo, professor do Curso de Engenharia de Aquicultura do Ifes - Campus de Alegre.

Na ocasião, foram apontados vários problemas enfrentados ao longo do curso do Rio Itapemirim como lançamento de esgoto, assoreamento, extração irregular de areia, água com excesso de nutrientes e turbidez elevada.

Bruno Preto falou sobre o lixo descartado inadequadamente e revelou que um empresário retirou mais de mil pneus em um trecho do rio. "Essa falta de água pode provocar uma ação em cadeia que vai causar prejuízos econômicos, sociais e ambientais", projetou. A água do rio é utilizada para abastecimento dos 17 municípios abrangidos pelo manancial no sul do estado.

O professor apontou que é preciso ter condições financeiras para dar sequência nesses projetos, pediu ajuda à frente parlamentar no sentido de utilizar os diagnósticos já feitos sobre o Rio Itapemirim para implementar ações contra os problemas encontrados.

A bióloga, Karla de Abreu, destacou que nos últimos 15 anos alguns avanços foram alcançados, como aumento das áreas de preservação ao longo do curso d'água e aumento de instituições de ensino superior com cursos voltados para a área de meio ambiente, e destacou também que essas instituições trouxeram conhecimento sobre a biodiversidade local.

Ela cobrou a criação de políticas públicas, principalmente voltada para a extensão rural, incluindo práticas sustentáveis. "Apesar desses avanços o que se verifica na bacia de forma geral é um alto grau de fragmentação, uma matriz composta de pastagem e da monocultura, especialmente de café e cana. E o que a gente percebeu foi uma necessidade muito grande de extensão rural e assistência técnica".

Fotos: Tati Beling

 

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